terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O OLHO E VISÃO DE COR (2ª parte)

No crepúsculo é possível ao ser humano ter as 4 células fotoreceptores activadas simultaneamente: quando a quantidade de luz é suficientemente baixa para tornarem activos os bastonetes, mas não tão baixa que os cones percam a sua actividade, e nestas circunstâncias temos uma percepçao da cor diferente: os azuis tornam-se mais brilhantes e os vermelhos mais escuros.

Em termos fisiológicos, o que se passa é que em fracas condições de luminosidade, os bastonetes porque são mais sensíveis a curtos comprimentos de onda (azuis e verdes), mas insensíveis a longos comprimentos de luz (vermelhos), uma dada quantidade de luz azul parecer-se-á mais brilhante que a mesma quantidade de luz vermelha.
Curvas de resposta a luminosidade: visão diurna versus visão nocturna

Este fenómeno chama-se efeito de Purkinje, em nome do anatomista checo que o descobriu, Jan Evangelista Purkyne, e acontece na transiçao entre a visao diúrna (visão fotópica – quando os cones são mais activos) para visão nocturna (visão escotópica – quando os bastonetes são mais activos): é chamada de visão mesópica.

Em temos de aplicação prática, este tipo de visão é usado por exemplo, em salas de control de submarinos, laboratórios de pesquisa ou estúdios de revelaçao de fotografía a preto e branco, em espaços sempre que iluminados por luzes vermelhas ou usando-se óculos vermelhos.

Exemplos de visão fotópica, visão mesotópica e visão escotópica de um gerânio vermelho.

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