Em termos fisiológicos, o que se passa é que em fracas condições de luminosidade, os bastonetes porque são mais sensíveis a curtos comprimentos de onda (azuis e verdes), mas insensíveis a longos comprimentos de luz (vermelhos), uma dada quantidade de luz azul parecer-se-á mais brilhante que a mesma quantidade de luz vermelha.
Curvas de resposta a luminosidade: visão diurna versus visão nocturna
Este fenómeno chama-se efeito de Purkinje, em nome do anatomista checo que o descobriu, Jan Evangelista Purkyne, e acontece na transiçao entre a visao diúrna (visão fotópica – quando os cones são mais activos) para visão nocturna (visão escotópica – quando os bastonetes são mais activos): é chamada de visão mesópica.
Em temos de aplicação prática, este tipo de visão é usado por exemplo, em salas de control de submarinos, laboratórios de pesquisa ou estúdios de revelaçao de fotografía a preto e branco, em espaços sempre que iluminados por luzes vermelhas ou usando-se óculos vermelhos.
Exemplos de visão fotópica, visão mesotópica e visão escotópica de um gerânio vermelho.